Existem mulheres que nascem com malformações
anatómicas congénitas dos órgãos genitais. Estas malformações são muito raras e
variadas, indo desde a ausência total do órgão até variados graus de dismorfia
da vagina, útero, trompas e/ou ovários. Em casos também muito raros, pode
ocorrer mau desenvolvimento anatómico com ambiguidade sexual (intersexo).
Nas mulheres a vagina tem como principais funções: receber e o
esperma ejaculado durante uma relação sexual, permitir o escoamento do sangue
na menstruação e, durante o parto, alargar para possibilitar o nascimento de um
bebé. No entanto, esta parte do sistema reprodutor feminino que liga o colo do
útero à vulva pode ser alvo de algumas anomalias congénitas, entres as quais a
atresia vaginal, que corresponde a uma ausência total ou parcial da vagina,
originada por uma alteração genética; a vagina septada, ou seja, encontrar na
mulher a presença de uma membrana que divide longitudinalmente o canal vaginal
em dois, normalmente de forma parcial e ainda, possivelmente o caso mais grave,
a vagina dupla, na qual se evidenciam-se duas vaginas. Este defeito é
normalmente acompanhado pela malformação uterina (útero septado, útero bicorno,
útero didelfo, útero unicorno...)
A ausência da vagina costuma ser detetada pouco depois do
nascimento, no entanto, existem algumas malformações menos evidentes que apenas
são detetadas na idade adulta, pois dificultam as relações sexuais, ou originam
dor durante as mesmas.
A cura para estas malformações normalmente está associada a uma
intervenção cirúrgica.
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Malformações vaginais e uterinas |
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